05/10/2010

Eu desisto!

Não que eu nunca tenha pronunciado esta frase antes, mas, a bem da verdade, é penoso assistir ou viver as consequências que, até mesmo, a interpretação mais inócua desse verbo aí, que qualquer um é capaz de conjugar, pode trazer.
Sabem o que eu vejo? Eu vejo talentos exaurirem, amores definharem, certezas incertas e corações vazios. Pior: mentes vazias! Eu vejo saudade existir só por preguiça. É, seus preguiçosos! Vocês são os amigos mais displicentes do mundo! É odioso lembrar daquele tempo em  que nós nos víamos sempre e saber que não era por amor. Ora, agora vão dizer que não se sentiam OBRIGADOS a freqüentar o colégio?
Eu sempre tenho alguéns de reserva agora, no caso de eu, do nada, desamar certas pessoas. Desamar é um neologismo sacana que as pessoas chamam de verbo. Eu também, agora. Amo ninguém, porque ninguém me ama. Isso não é crise existencial. Isso é a verdade que eu criei ao lembrar que eu já olhei nos olhos de alguém que, do nada, me virou as costas. Não ligo!
Se tu és insubstituível ‘pra mim hoje, o fulano também é. Não amo vocês. Repito: NÃO AMO VOCÊS! Mas eu não desisto. Não, eu sempre faço melhor. Eu respiro esses verbos que vocês conjugam levianamente. Eu respiro o amor. O meu, o teu e o do fulano também.

Nenhum comentário:

Postar um comentário